Mais tarde eu tento comentar algo.
Dia 05/10/2009 é um dia revolucionário, o dia que todos passarão um dia sem comer carne.
Já existe o dia Mundial sem Carro, por que não o dia Mundial sem Carne. Com este dia podemos economizar milhões de litros d’água e diminuiar a causa do efeito estufa.
Think Monkeys Think.
A descoberta do mais antigo ancestral dos humanos já conhecido contraria a ideia de que os homens teriam evoluído de chimpanzés primitivos, afirma um estudo publicado na edição dessa sexta-feira (2) da revista americana "Science". O trabalho aponta para uma evolução paralela de macacos e humanos após a separação das duas famílias, milhões de anos atrás. O pivô da discussão é o fóssil de uma fêmea da espécie Ardipithecus ramidus. Batizada de Ardi, ela tem 4,4 milhões de idade.
O esqueleto fossilizado de Ardi foi descoberto no início dos anos 90, na Etiópia, e recuperado entre 1992 e 1994. A equipe de pesquisadores, coordenada por Tim White, do Centro de Pesquisa sobre Evolução Humana da Universidade da Califórnia em Berkeley, analisou o crânio, os dentes, a pélvis, mãos, pés e outros ossos do fóssil e identificou características que não são nem humanas, nem dos macacos, até então desconhecidas.
"Esta criatura é um mosaico interessante, não é nem chimpanzé nem humana", afirmou Tim White, observando que a mão de Ardi é "inclusive mais primitiva que a de um chimpanzé". As linhagens que evoluíram no Homo sapiens moderno e nos macacos atuais provavelmente descenderam de uma mesma espécie que viveu entre 6 milhões e 7 milhões de anos, segundo o pesquisador.
Desde a descoberta de "Lucy", um fóssil de Australopithecus de 3,2 milhões de anos encontrado em 1974 também na Etiópia, os cientistas procuram pelo último ancestral comum entre homens e macacos. No entanto, o novo estudo alimenta poucas esperanças.
"A única maneira de saber como era esse ancestral é o encontrando", disse White, citando uma frase de Charles Darwin.
Fonte Texto: UOL Ciência e Saúde
Fonte Imagens: J.H. Matternes/Science/AFP
Imagem mostra provável aparência de Ardi, uma fêmea da espécie "Ardipithecus ramidus". Segundo estudo publicado na revista "Science", o fóssil de Ardi indica que humanos e macacos evoluíram paralelamente.
Ardi é a ancestral humana mais antiga já encontrada. Até sua descoberta, os cientistas acreditavam que homens seriam descendentes de uma espécie primitiva de chimpanzé.
Desenho reconstrói o esqueleto de Ardi, a ancestral humana mais antiga já encontrada. Da espécie "Ardipithecus ramidus", ela teria vivido há 4,4 milhões de anos.
Perfil reconstrói o esqueleto de Ardi, a ancestral humana mais antiga já encontrada. Pesquisadores descobriram que sua espécie tinha características que não pertencem nem aos humanos e nem aos macacos.
Foto mostra mão de Ardi reconstruído digitalmente
Foto mostra pé de Ardi reconstruído digitalmente
Grande descoberta.